Curioso arco funerário, em granito, a que o povo chama ” Arco de Santa Mafalda “.
Tal designação deve-se à lenda popular que reza que a Rainha Santa Mafalda faleceu em Rio Tinto e que deixou escrito em testamento que queria que o seu corpo fosse colocado em cima dum burro. Sempre que o burro parasse para descançar, seria construido um monumento e, onde ele parasse definitivamente, seria onde a Rainha Santa queria ser sepultada.
Aparecem monumentos semelhantes em Penafiel e Alpendurada que, segundo a lenda, foram pontos de descanço do cortejo fúnebre.
O cortejo teria parado, também, em Santo António(Santa Eulália) e o burro ao chegar ao Mosteiro de Arouca, localizado a 2 Kms à frente, parou definitivamente. Depois de ter sido retirado o corpo da Rainha Santa Mafalda de cima do burro, este caiu para o lado e morreu.
Como consta do Livro de Óbitos de Santa Cruz de Coimbra a D. Mafalda terá falecido no dia 1 de Maio de 1256, em Arouca e não em Rio Tinto, como reza a lenda.
O monumento mede 4,30 metros de
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“Tal designação deve-se à lenda popular que reza que a Rainha Santa Mafalda faleceu em Rio Tinto “. Não existe nenhuma lenda popular destas. O que sempre existiu foi uma tradição oral que está a designar como “lenda”. Tem provas que é lenda?
Peço-lhe o favor de rectificar a afirmação de que tal conhecimento herdado de geração em geração é uma “lenda”.
Obrigado
“Como consta do Livro de Óbitos de Santa Cruz de Coimbra a D. Mafalda terá falecido no dia 1 de Maio de 1256, em Arouca e não em Rio Tinto, como reza a lenda.”
Não é”terá”. Se o livro de óbitos regista a data do óbito, é errado dizer “terá”. “Como conta do Livro de óbitos de Santa Cruz de Coimbra, D. Mafalda faleceu dia 1 de Maio de 1256 em Arouca e não no Rio Tinto.”
Há que considerar que a “contradição” não o seja quando vista sobre os conhecimentos da forma como deviam ser processados os óbitos num caso destes. Contudo, ou dar crédito literal ao livro de óbitos em detrimento da tradição popular, deveria, logicamente usar “faleceu” e não”terá falecido”.